A missão é planeada ao detalhe, a execução tem ser exímia e sem margem para errar. Neste exercício, a que a SIC assistiu em exclusivo, são eliminadas todas as ameaças: elementos armados, num complexo onde são planeados ataques forcas inimigas, são recolhidas impressões digitais e material informático para análise.
Esta unidade das operações especiais do Exército português está a preparar uma missão internacional no flanco lesto da NATO, ou seja, junto à fronteira com a Ucrânia.
Na Roménia estão atualmente 20 militares portugueses das operações especiais. Servem, sobretudo, como uma equipa de execução ao serviço de comandos internacionais mas, a partir de outubro, Portugal reforçará a presença deste grupo e ficará com capacidade de comando e execução de missões.
Entre os militares em aprontamento, são várias as especialidades. Para quem vê de fora esta unidade do Exército português, pode pensar nas operações especiais como um “canivete suíço” ao serviço da NATO. Portugal vai colocar homens altamente treinados para o combate com diferentes especialidades que se complementam.
O facto de nunca ter assumido um papel de importância tão elevada num cenário de conflito internacional, coloca o Exército português sob uma rigorosa avaliação da NATO.
No exército português, há pouco mais de 200 militares com o curso de operações especiais, os chamados “rangers de Lamego”, a força a enviar para a Roménia é de 40 operacionais, o que significa um enorme esforço para o país.
A missão internacional desta unidades das operações especiais terá a duração mínima de seis meses.