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Greves na Saúde adiam milhares de consultas e cirurgias em Lisboa e no Porto

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) fala numa adesão muito expressiva na ordem dos 70% só no Grande Porto, onde, segundo dados da Federação Nacional dos Médicos, os blocos operatórios da região estão praticamente parados.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS

SIC Notícias

Rui Carlos Teixeira

Cristina Freitas

Carlos Artur Carvalho

Miguel Castro

Médicos e enfermeiros começaram, esta terça-feira, uma greve de dois dias, que está a provocar grandes perturbações nos hospitais. Na região do Porto, os blocos operatórios estão praticamente parados e só há cirurgias de urgência. Em Lisboa, milhares de consultas e cirurgias foram canceladas.

Muitos utentes chegaram ao Hospital de São João, no Porto, durante a manhã desta terça-feira, e foram apanhados de surpresa pela paralisação dos profissionais de saúde.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) fala numa adesão muito expressiva na ordem dos 70% só no Grande Porto, onde, segundo dados da Federação Nacional dos Médicos, os blocos operatórios da região estão praticamente parados. Só as cirurgias de urgência estão a ser realizadas.

Cirurgias e consultas adiadas em Lisboa

Em Lisboa, apesar dos serviços mínimos estarem a ser cumpridos, na manhã desta terça-feira não foram realizadas grande parte das cirurgias e consultas programadas.

Os blocos operatórios e o serviço de medicina interna estão a ser os mais afetados pela paralisação.

Há muito que médicos e enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde convocavam uma greve para as mesmas datas. Os profissionais garantem que nada foi combinado e que se trata apenas de uma coincidência.

Sindicato quer substituição da ministra da Saúde

Na segunda-feira, uma reunião juntou o Governo e cinco dos sete sindicatos dos enfermeiros, no entanto o mais representativo o Sindicatos dos Enfermeiros Portugueses ficou de fora.

A entidade sindical acusa o ministério de Ana Paula Martins de ter criado ruído de forma intencional para que a greve perdesse força

A paralisação agrava ainda mais os constrangimentos em todas as unidades de saúde.

Para a tarde desta terça-feira, a Federação Nacional dos Médicos marcou um protesto em frente ao Ministério da Saúde. A greve dos médicos e enfermeiros só termina à meia-noite de quarta-feira.

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