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As novidades e as promessas da ministra da Saúde em análise

O comentador da SIC Tiago Correia refere a redução do número de médicos especialistas para manter as urgências em funcionamento e as novas unidades de saúde geridas pelo setor privado, social e autarquias.

SIC Notícias

A ministra da Saúde fez esta quarta-feira o balanço, ao fim de três meses, do plano de emergência para a saúde. Ana Paula Martins reconhece que não foi possível mudar tudo, mas que os resultados foram bons.

Entre as novidades e as promessas de Ana Paula Martins, Tiago Correia menciona a maior autonomia dos enfermeiros especialistas para ultrapassar problemas nas urgências de obstetrícia, a redução do número de médicos especialistas para manter as urgências em funcionamento e as novas unidades de saúde geridas pelo setor privado, social e autarquias.

"Há agora uma flexibilização para haver a possibilidade de as urgências funcionarem com 5 ou 2 médicos especialistas mas isso significa que não têm capacidade instalada para fazer 100% dos partos, mas consegue fazer 70/60% dos partos e isso flexibiliza um pouco o funcionamento"

As novas unidades de saúde geridas pelo setor privado e também pelo setor social e pelas autarquias, mas ainda há muitas dúvidas sobre a forma como vão funcionar, nomeadamente a contratação dos médicos e recursos humanos.

"Esses centros de saúde novos estavam previsto no programa do Governo, portanto, não há aqui uma novidade e está a ser executado ".

Tiago Correi explica que estes centros de saúde Tipo C, que são os tais privados geridos por privados ou por cooperativas de é de de de profissionais, estavam previstas desde a reforma de Correia de Campos, estava na lei, mas nunca tinha sido implementado e vai ser implementado pela primeira vez.

"Custa-me que nós estejamos a fazer isto neste momento porque se há falta de médicos, neste caso, medicina geral e familiar, se queremos abrir novas unidades, temos que ir buscar estes profissionais a algum lado: ou vêm das outras unidades do SNS, e nessa medida está se a 'desnatar' o SNS, ou vêm do setor privado".

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