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Nesta sala de ensaios sísmicos, engenheiros avaliam resistência (ao abalo) de diferentes tipos de construção

Um sismo de magnitude de 5,3 na escala de Richter foi registado esta madrugada ao largo de Sines. Foi sentido em todo o país, assim como em Marrocos e Espanha. É o maior desde 1969. Perante o "abanão", qual a importância de uma sala de ensaios sísmicos?

Rita Rogado

Amanda Martins

No dia em que foi registado um sismo de magnitude de 5,3 em Portugal, a SIC Notícias esteve na uma sala de ensaios sísmicos, no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, para perceber o trabalho ali desenvolvido.

O engenheiro Paulo Candeias explica que na sala de ensaios sísmicos desenvolvem estudos com vários tipos de construções, como betão armado, tijolo, pedra, estruturas metálicas e estruturas de madeira. O objetivo é perceber a resistência sísmica e a vulnerabilidade dos diferentes tipos de material, acrescenta o responsável do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

Os resultados científicos são utilizados pelas autoridades, por exemplo, no planeamento da Proteção Civil e por empresas de construção.

Um sismo de magnitude de 5,3 na escala de Richter foi registado esta madrugada ao largo de Sines. O epicentro do abalo foi registado às 05:11, a 58 quilómetros a oeste de Sines.

Foi sentido em todo o país e é o maior desde 1969. Foi igualmente sentido em Marrocos e em Espanha, sobretudo na Andaluzia, informou o Instituto Geográfico Nacional.

Não há registo de vítimas ou danos causados pelo tremor de terra, que foi seguido de réplicas de menor intensidade.

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