Quase 50 mil alunos entraram na primeira fase do concurso de acesso ao Ensino Superior. É uma ligeira subida em relação ao ano passado e significa que, na segunda fase, que começa esta segunda-feira, há menos vagas disponíveis.
Apesar do aumento no número de vagas na primeira fase, houve uma ligeira descida de candidaturas: dos cerca de 58.300 alunos que se candidataram ao Ensino Superior quase 50 mil conseguiram entrar.
Não há (grande) surpresa na média mais alta
Sem grande surpresa, o curso de Engenharia Aeroespacial voltou a registar a média mais alta. Este ano com 19,5 valores na Universidade do Porto.
Logo a seguir na tabela aparece a Universidade do Minho, que no ano passado ocupava a primeira posição. Uma descida de um lugar, mas ainda assim com uma média mais alta: 19,1 valores.
No ISEG, em Lisboa, destaque para a Matemática Aplicada à Economia e à Gestão, com uma média 18,9 valores.
A quarta média mais alta foi registada na Universidade do Porto, no curso de Inteligência Artificial e Ciência de Dados.
Em Lisboa, a Engenharia Aeroespacial no Técnico ficou nos 18,7 valores.
Vagas para a segunda fase no número mais baixo em 25 anos
Mais de metade dos alunos entrou na primeira opção e quase 90% numa das três primeiras. À semelhança dos anos anteriores, os cursos nas grandes cidades continuaram a ser os mais procurados. Só em Lisboa, nesta primeira fase, ficaram colocados mais de 14.600 alunos.
Para a segunda fase do concurso, que começa esta segunda-feira, estão disponíveis cerca de cinco mil vagas, o número mais baixo em 25 anos. Muitas destas vagas são para cursos em instituições localizadas no interior do país.
Este valor pode aumentar caso os que ficaram agora colocados não concretizem a matrícula. O prazo é curto: têm de segunda a quinta-feira para se deslocarem à instituição e tratarem de todo o processo.