O Chega quer um referendo à imigração, adianta o jornal Expresso. Será "importante" nas negociações do Orçamento do Estado (OE) para 2025.
A imigração é uma bandeira do Chega. E o referendo é uma evolução em relação ao documento do OE. A posição inicial de André Ventura era de que só viabilizava o Orçamento do Estado se houvesse um acordo genérico para a governação do país com o Chega.
André Ventura vai propor ao Parlamento uma consulta popular sobre a criação de quotas para a entrada de imigrantes antes da discussão do OE.
De acordo com declarações do líder do Chega ao Expresso, a aprovação pelo Governo desta iniciativa vai ser "importante" para definir o voto do partido no Orçamento do Estado.
Se Luís Montenegro não aprovar esta ideia, o partido de André Ventura vai querer ver satisfeitas outras exigências para viabilizar o documento.
Durante conversas com os partidos sobre as alterações legislativas em relação à imigração, André Ventura colocou as quotas em cima da mesa, diz o Expresso. À saída de uma reunião com o ministro da Presidência, acrescenta o mesmo jornal, a delegação do Chega anunciou que havia abertura do Governo. Mas o Governo não colocou quotas no plano apresentado em maio.
André Ventura acredita que Marcelo Rebelo de Sousa ficava "fragilizado" se rejeitasse o referendo, caso unisse a direita maioritária na Assembleia da República.