Os trabalhadores da Carris começam esta segunda-feira um ciclo de greves parciais, que vai durar cinco dias.
Entre as principais reivindicações estão aumentos salariais de 100 euros e o cumprimento das 35 horas de trabalho semanais. Os trabalhadores exigem também o aumento do subsídio de refeição em 15 euros diários.
O dirigente da Fectrans, Manuel Leal, explicou à SIC que os trabalhadores estão descontentes com a proposta feita pelo conselho de administração da empresa em relação à atualização salarial. A empresa propõe cerca de 60 euros de aumento, mas os funcionários exigem pelo menos 100 euros.
Esta segunda-feira, a paralisação afeta o turno da manhã, entre as 04:30 e as 08:30. Na terça-feira, a greve terá lugar entre as 08:30 e as 12:30. No dia seguinte, o início da paralisação está marcado para as 14:30 e termina às 18:30 e, na quinta-feira, começa às 18:30 e vai até às 22:30. No último dia, os trabalhadores começam a greve às 22:30 e terminam na madrugada a seguir, às 04:30.
Segundo a Fectrans, na quarta-feira, os trabalhadores estão em plenário geral, na estação de Santo Amaro, em Lisboa.
Perante a greve, o Tribunal Arbitral determinou serviços mínimos nos dias 17, 18, 19 e 20 de junho.