A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) foi criada em junho de 2023 e começou funções quatro meses depois. O Governo diz que, no ano passado, Portugal processou perto de 180 mil regularizações de imigrantes. Neste momento, haverá cerca de 400 mil processos pendentes.
“Eu penso que estamos todos de acordo que é um problema urgente urgentíssimo e exige resposta urgente, urgentíssima”, frisa o Presidente da República.
A falta de recursos humanos na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) está a agravar-se. Segundo o jornal Expresso, cerca de uma centena de trabalhadores já pediram para sair da agência.
Fontes ouvidas pelo jornal referem que haverá “muito além de meio milhão” de pedidos de legalização feitos e que o número de processos pendentes continua a agravar-se, chegando à AIMA cerca de 20 mil novos pedidos por mês, quase 700 por dia.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, diz que a AIMA não confirma os números, mas garante “ter reportes de preocupação e insatisfação”. Afirma ainda que que "todas as pessoas, incluindo o Conselho Diretivo da AIMA, receberam uma herança pesadíssima".
"O cansaço perante o elevado trabalho que têm, a quantidade de trabalho que têm e até a frustração de não conseguirem fazer mais, dar resposta, evidentemente as pessoas procuram melhores condições", diz Artur Girão, do Sindicato dos Trabalhadores da AIMA.
Marcelo Rebelo de Sousa diz que "a resposta urgentíssima é criar condições para regularização, recuperar tempo perdido e evitar prolongamento do tempo perdido".
Na segunda-feira, o governo apresenta o Plano de Ação para as Migrações.