O Conselho Superior da Magistratura (CSM) decidiu abrir uma averiguação sobre as queixas “recorrentes de jornalistas” sobre a atuação da empresa privada de segurança, que opera no Campus da Justiça, em Lisboa.
A decisão do CSM surge na sequência de queixas de jornalistas relativas ao comportamento da empresa privada de segurança, que recorrentemente tem dificultado o trabalho dos repórteres no local onde estão situados grande parte dos tribunais da capital, departamentos do Ministério Público e serviços do Ministério da Justiça.
“O CSM recebeu uma queixa, no início desta semana, de um jornalista da SIC relativamente ao comportamento menos correto por parte de um funcionário desta empresa”, lê-se no comunicado que refere ainda que “nos últimos meses, o CSM teve conhecimento de várias queixas de outros profissionais de imprensa, sobretudo quando o Campus acolhe julgamentos mediáticos”.
Face ao que o CSM descreve como “aparente gravidade exposta no conteúdo da queixa, o Conselho Permanente do CSM determinou de imediato a realização de uma averiguação a cargo de um inspetor judicial do Serviço de Inspeções do Conselho, que foi já nomeado”.