País

Estudantes desmobilizam protesto pró-palestina na Faculdade de Ciências do Porto

Terminou o protesto dos alunos que há 5 dias ocupavam os jardins da Faculdade de Ciências do Porto, num protesto pró-Palestina. Os estudantes continuam a exigir à Universidade do Porto o corte de relações com Israel.

SIC Notícias

Já desmobilizaram os alunos que, há cinco dias, ocupavam os jardins da Faculdade de Ciências do Porto, num protesto pró-Palestina. Mantêm o pedido à universidade: que corte relações com Israel, e prometem voltar ao protesto em breve.

Ainda não eram 08:00 horas quando começaram a desmontar o acampamento, cumprindo a promessa que fizeram numa luta pró-Palestina. Há cinco dias, um grupo de ativistas ocupava os jardins da Faculdade de Ciências. O protesto era descrito como pacífico até que, ao final do dia desta segunda-feira, os ânimos se exaltaram.

Na última noite, mais de 100 pessoas concentraram-se no jardim da faculdade. As posições entre ativistas e a direção da faculdade extremaram-se. O protesto está suspenso temporariamente.

O protesto teve o primeiro momento em 8 de maio, quando cerca de meia centena de estudantes exigiram diante da reitoria da UP o corte de relações entre a academia e o Estado de Israel.

Na quarta-feira os estudantes concentraram-se na Faculdade de Belas Artes e decidiram prosseguir com o protesto na Faculdade de Ciências, onde colocaram tendas de campismo para se abrigarem durante a noite, rodeadas de bandeiras da Palestina, velas e faixas com frases como: "Solidariedade proletária por uma Palestina Livre", "Israel não é uma democracia, Israel é um país terrorista" e "A revolução começa aqui".

A ação faz parte da luta internacional de protesto estudantil que se iniciou em universidades norte-americanas e já se estendeu a instituições de ensino superior em várias cidades europeias, do Canadá, México e até Austrália, a exigir o fim da ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

Últimas