Nas primeiras horas da manhã já se registavam os primeiros constrangimentos que se iriam prolongar pelo resto do dia.
Por todo o país, vários alunos ficaram sem aulas depois das escolas não terem aberto devido à falta de funcionários. Os encarregados de educação tiveram que encontrar alternativas. Alguns foram obrigados a levar os filhos para o trabalho por não terem onde os deixar.
A saúde era um dos setores onde se esperava que a greve da Função Pública tivesse mais impacto. No hospital de Santa Maria, por exemplo, os serviços administrativos abriram mas vários utentes não conseguiram realizar exames e consultas.
A Agência para a Integração Migrações e Asilo tem estado na ordem do dia pela dificuldade no acesso aos serviços. Em dia de greve, os avisos em vários idiomas à porta reforçavam a antecipação de constrangimentos. No Instituto de Registos e Notariado cumpriram-se os serviços mínimos mas a Segurança Social da Avenida de Berna não abriu portas.
No mesmo dia milhares de trabalhadores da Função Pública manifestaram-se em frente do ministério das Finanças. Organizada pela Frente Comum, os funcionários exigem o aumento dos salários e melhores condições de trabalho.