A via marítima é ainda a rota mais usada pelos traficantes para fazer chegar à Europa grandes quantidades de cocaína - com origem na América Latina - e de haxixe - do norte de África, sobretudo Marrocos. Se no primeiro caso é mais frequente o uso de contentores, misturando a droga com carga legítima, o outro as redes procuram cobrir a menor distância a percorrer com embarcações de alta velocidade, popularmente conhecidas por lanchas rápidas ou voadoras.
É Essencial perceber como as autoridades portugueses estão a fazer frente a esta ameaça, que tem por trás a atividade criminosa mais lucrativa do mundo. Um poder paralelo que compete com poderes legítimos instituídos e que se move com recursos praticamente infinitos.