André Ventura congratulou-se este domingo com a “grande vitória” do Chega nas eleições regionais dos Açores em que o partido “mais do que duplicou” o resultado de 2020.
“PS e a Esquerda não terão maioria parlamentar e isso deve-se, em grande medida, ao crescimento exponencial do Chega em todas as ilhas dos Açores, particularmente em São Miguel e Terceira, os maiores círculos eleitorais.”
O Chega será, por isso, o partido “decisivo da governação” nos Açores ao longo dos próximos quatro anos, diz André Ventura, e só com ele será possível garantir estabilidade governativa. É por isso que está comprometido, “a partir de hoje”, a trabalhar em conjunto com o PSD.
Alerta, no entanto, que este é um processo que pode vir a ser demorado.
“Tem que ser sustentado em negociações estruturais, sólidas e que provavelmente não serão conseguidas em dois ou três dias.”
E se o PSD quiser governar em minoria? André Ventura não tem dúvidas que, depois de eleições que decorreram da não aprovação de um Orçamento, “ninguém quererá arriscar instabilidade nos próximos meses”.
No entanto, o Chega pode ficar fora da solução governativa e é o próprio presidente do partido a admiti-lo. É que o PSD tem duas escolhas: ou um entendimento com o PS ou com o Chega.