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IL quer salário médio líquido de 1.500 euros em quatro anos, Rui Rocha explica como

O líder da Iniciativa Liberal revela que o partido ambiciona um crescimento económico para o país na ordem dos 5% e acusa o PSD de ter posturas diferentes nos casos que envolveram António Costa e, mais recentemente, Miguel Albuquerque.

António Araújo

SIC Notícias

Gabriel Mota Figueiredo

Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal (IL), explica, em direto na SIC Notícias, como pretende chegar ao salário médio líquido de 1. 500 euros em quatro anos. Aborda ainda aos recentes acontecimentos que têm abalado a política madeirense.

O líder dos liberais assume que quer uma economia "pujante" e a trabalhar no "máximo do seu potencial". Mas como é que a IL pretende atingir este objetivo? Rui Rocha explica: "Pelo crescimento económico que ambicionamos" na ordem "dos cinco ou 6%".

"(Os cinco ou 6%) Estão em linha com aquilo que foi cenário macroeconómico para o salário médio, que estão em linha com o cenário macroeconómico do PSD", refere.

A isto, prossegue, o partido soma "uma redução mais significativa de impostos", o que, na sua ótica, levará ao crescimento do salário médio bruto.

"Isso resulta na tal ambição, daqui a quatro anos, que o salário médio líquido dos portugueses corresponda aos tais 1.500 euros", atira.

Eleições antecipadas na Madeira?

Relativamente ao caso que levou à demissão do presidente da Região Autónoma da Madeira, Miguel Albuquerque, o líder da IL aponta que "a melhor solução" para o território insular passa por realizar eleições antecipadas.

"Sabemos que há aqui uma questão de prazo que tem que ser cumprido e, portanto, não pode haver dissolução antes disso, mas isso também não impediu, a nível nacional, que não houvesse um dilatamento do prazo para que fosse dissolvida a Assembleia mais tarde", diz.

Aponta semelhanças entre este caso e o que levou à demissão de António Costa e sublinha que o partido que representa manteve um discurso semelhante em ambas as situações, ao contrário do PSD, acusa.

O liberal reconhece que os sociais-democratas "foram capazes de analisar a situação" quando se tratou do primeiro-ministro, mas depois, quando Miguel Albuquerque ficou debaixo de fogo, não o fizeram.

"Miguel Albuquerque não é só presidente do Governo Regional da Madeira é também Presidente do Conselho Nacional do PSD. Portanto, não estamos a falar apenas de questões que dizem respeito à Madeira estamos a falar de questões de dirigentes mais altos, dirigentes do próprio PSD e, portanto, nós temos, relativamente a estas questões, uma posição muito clara e independente", vinca.

Questionado sobre uma possível coligação com o PSD, o presidente da IL responde apenas que o caso que envolve Miguel Albuquerque serve para mostrar porque é que os liberais "não podiam estar numa coligação pré-eleitoral".

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