Os sindicatos da polícia garantem que não haverá qualquer desmobilização do protesto que já leva vários dias. Um dos locais de ação é a Assembleia da República, onde dezenas de profissionais das forças de segurança passaram a noite.
Mais de 30 profissionais das forças de segurança pernoitaram em frente à Assembleia da República - em tendas ou apenas em sacos-cama -, tal como mostra o vídeo abaixo.
Profissionais da PSP pedem tratamento igual
Em frente ao local que tem sido o ponto quente das ações de protesto, Cláudio França, jornalista da SIC, nota que os elementos da PSP que têm manifestado ativamente o seu desagrado vão continuar a protestar até que haja uma ação efetiva por parte do Governo, que vá ao encontro das exigências da classe trabalhadora.
Equidade nas forças de segurança é um dos temas que tem levado muitos elementos da PSP para a rua, depois de o Estado ter atribuído um suplemento de missão à Polícia Judiciária.
MAI garantiu compromisso
Na quinta-feira, José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, garantiu compromisso e pediu confiança à Polícia de Segurança Pública. No entanto, os profissionais dizem que não necessitam de apoio moral, mas sim de ações concretas.
Além da concentração diante da Assembleia da República desde segunda-feira, que entretanto se alastrou a outras cidades do país, o protesto foi também concretizado com a paragem de vários carros de patrulha da PSP, principalmente no Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis), alegando os polícias que estavam inoperacionais e com várias avarias.