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Cuidados intensivos de Abrantes com 90% das camas ocupadas, 50% da população não se vacinou

O Hospital de Abrantes atingiu os 90% de ocupação por infeções respiratórias. Para a comissão de utentes de saúde do Médio Tejo, a elevada afluência podia ter sido evitada através da prevenção contra a gripe.

Tomás Duran

Duarte Correia

A 1 de dezembro, a comissão de utentes de saúde do Médio Tejo alertava: “Se cerca de 55 mil utentes não forem vacinados nas próximas semanas, podemos ter um grave problema de saúde pública”.

A vacinação contra a gripe atingiu mínimos históricos na região, com cerca de 50% dos utentes a optarem por não tomar a vacina. Vinte e nove dias depois, as previsões não estavam distantes da realidade.

Os cuidados intensivos do hospital de Abrantes estão com 90% de ocupação por infeções respiratórias. Cerca de 80% são doentes com sintomas gripais.

Para a comissão de utentes de saúde do Médio Tejo, há cuidados que a população pode ter para ainda prevenir infeções respiratórias.

Devido ao elevado fluxo, as visitas ao hospital de Abrantes estão proibidas. Em declarações à Lusa, uma fonte do hospital afirma que o problema se poderá manter, pelo menos, até janeiro de 2024.

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