A 1 de dezembro, a comissão de utentes de saúde do Médio Tejo alertava: “Se cerca de 55 mil utentes não forem vacinados nas próximas semanas, podemos ter um grave problema de saúde pública”.
A vacinação contra a gripe atingiu mínimos históricos na região, com cerca de 50% dos utentes a optarem por não tomar a vacina. Vinte e nove dias depois, as previsões não estavam distantes da realidade.
Os cuidados intensivos do hospital de Abrantes estão com 90% de ocupação por infeções respiratórias. Cerca de 80% são doentes com sintomas gripais.
Para a comissão de utentes de saúde do Médio Tejo, há cuidados que a população pode ter para ainda prevenir infeções respiratórias.
Devido ao elevado fluxo, as visitas ao hospital de Abrantes estão proibidas. Em declarações à Lusa, uma fonte do hospital afirma que o problema se poderá manter, pelo menos, até janeiro de 2024.