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Hospital de Braga: "O que está a condicionar as urgências são, sobretudo, casos não urgentes"

O diretor do serviço de urgência do hospital constata que a afluência tem aumentado nos últimos dias por conta dos constrangimentos que se têm verificado noutros hospitais da região, mas alerta para outro problema.

SIC Notícias

O diretor do serviço de urgência do Hospital de Braga, Arnaldo Pires, apela aos utentes para que só desloquem ao hospital apenas se forem referenciadas. Revela ainda que no centro hospitalar o tempo máximo de espera para doentes com pulseira amarela é de duas horas.

Em declarações à SIC, o diretor constata que a afluência tem aumentado nos últimos dias para valores habituais para a época, muito por conta dos constrangimentos que se têm verificado em vários outros hospitais da região, "nomeadamente o do Alto Minho".

"A nível da resposta atual, neste momento, estamos com tempo máximo de espera para doentes com pulseira amarela de duas horas e temos muito poucos doentes para observação", afirma.

O que está a condicionar as urgências?

No entanto, Arnaldo Pires alerta que as pessoas só devem recorrer ao hospital "depois de serem referenciadas para o mesmo" e explica que "o que está a condicionar as urgências são, sobretudo, casos não urgentes".

O diretor dá o exemplo desta terça-feira quando cerca de 70% dos doentes que se encontravam no serviço de urgência do Hospital de Braga "não eram urgentes":

"Tínhamos muitos doentes com pulseira verde e isto condiciona muito a observação depois dos doentes graves".

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