Há hospitais na região de Lisboa e Vale do Tejo com tempos de espera elevados, num dia em que há 234 centros de saúde abertos para aliviar os serviços de urgência.
Amadora-Sintra
No Hospital Amadora-Sintra, mais de 40 pessoas com pulseira verde chegaram a esperar, em média, nove horas para serem atendidas este sábado. Os casos urgentes, com pulseira amarela, aguardaram seis horas e os muito urgentes duas.
Beatriz Ângelo
A informação disponível no site do SNS mostra ainda que no hospital Beatriz Ângelo houve utentes com pulseira laranja que estiveram cinco horas na urgência sem serem atendidos.
Setúbal
O Hospital de Setúbal chegou a ter 20 horas de tempo médio de espera para os casos menos urgentes. Nesta unidade, as urgências de obstetrícia e pediatria estão encerradas desde quinta-feira.
Évora
No Hospital de Évora, o serviço de urgência geral não vai conseguir funcionar a 100%, pelo menos até segunda-feira, por falta de médicos. Na sexta-feira houve quem tivesse esperado 24 horas para ser atendido.
A urgência pediátrica esteve encerrada este sábado. Reabre às 14:00 deste domingo, dia 24, com limitações. À porta da unidade houve um protesto simbólico para exigir respostas do Governo.
Centros de saúde a funcionar
Para diminuir a pressão nas urgências hospitalares e dar resposta a casos menos urgentes, o Governo decidiu manter abertos cerca de 200 centros de saúde. Só que para funcionarem são necessários profissionais.
As portas do centro de saúde de Paço de Arcos, no concelho de Oeiras, abriram às 09:00, mas uma hora depois ainda não tinham chegado os dois médicos, os dois enfermeiros e os dois administrativos escalados para trabalhar.
Quem não encontrou resposta teve de contrariar as recomendações do ministro da Saúde e dirigir-se às urgências.