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Caso EDP: Manuel Pinho "satisfeito" com testemunho de José Sócrates

José Sócrates, ex-primeiro-ministro, apresentou-se esta terça-feira no Campus de Justiça, em Lisboa, mas apenas como testemunha no Caso EDP.

SIC Notícias

À saída do tribunal, Manuel Pinho disse ter ficado satisfeito com as declarações de José Sócrates no âmbito do Caso EDP.

"Espero que compreendam mas hoje não presto declarações. Estou satisfeito, disseram o que se pretendia e bom natal", diz Manuel Pinho.

José Sócrates, ex-primeiro-ministro também visado na Operação Marquês, apresentou-se esta terça-feira no Campus de Justiça, em Lisboa, mas apenas como testemunha no Caso EDP.

A alegada teia

O Ministério Público acredita que, a partir de 2005, Manuel Pinho foi um agente infiltrado de Ricardo Salgado no Governo de José Sócrates.

Pinho diz que o dinheiro que recebeu do Grupo Espírito Santo, enquanto foi ministro, dizia respeito a prémios de trabalho que tinham de ser pagos e que, ao contrário do que o Ministério Público tenta provar, foram acordados numa altura em que seria impossível prever um convite para o Governo.

Depois de Manuel Pinho deixar o Governo, Passos Coelho foi primeiro-ministro entre 2011 e 2015. Chegou ao Campus da Justiça sem perceber porque tinha sido chamado.

Apesar de não ter feito parte desse Governo, foi questionado sobre a forma de aprovação do selo de projetos de interesse nacional - as duas herdades da Composta e do Pinheiro - para beneficiar os interesses de Ricardo Salgado.

Manuel Pinho foi ministro entre 2005 e 2009. O primeiro-ministro era José Sócrates. Estão em causa possíveis crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

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