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Seca no Algarve: citricultores anseiam por chuva

Ao longo de quatro meses, quase toda a cadeia parou por falta de fruta, deixando as prateleiras vazias de laranja do Algarve. O perímetro de rega de Silves fechou a torneira há um mês, à espera de chuva que recarregue as albufeiras.

João Tiago

Luís Silva

Sem novas fontes de água e sem perspetiva de chuva até ao final do ano, os citricultores do Algarve já ensaiam formas de rega mínima que garanta apenas a sobrevivência dos pomares. A preocupação com a seca ensombra a campanha de Inverno, depois da quebra de 50% na última colheita.

Ao longo de quatro meses, quase toda a cadeia parou por falta de fruta, deixando as prateleiras vazias de laranja do algarve. As novas perspetivas, de fruta em quantidade e qualidade, não devolve a tranquilidade aos citricultores.

Os pomares até podem estar verdejantes das ultimas chuvas, mas as previsões até ao final do ano não parecem acalmar os produtores.

O perímetro de rega de Silves, uma das maiores áreas de produção de citrinos no Algarve, fechou a torneira há um mês, à espera de chuva que recarregue as albufeiras.

Em Portimão e Lagos, os canais de rega da Bravura arriscam-se a ficarem secos pelo terceiro ano consecutivo. Há pomares cuja vida está praticamente ligada às máquinas.

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