País

Sondagens: Pedro Nuno Santos à frente nas eleições do PS e nas legislativas

Se as eleições se realizassem esta terça-feira, em vez de no dia 10 de março de 2023, tal como anunciado pelo Presidente da República, seria Pedro Nuno Santos o próximo primeiro-ministro português.

JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

SIC Notícias

Pedro Nuno Santos é o melhor candidato para vencer as eleições legislativas, segundo uma sondagem da Intercampus para o Jornal de Negócios (JN) e Correio da Manhã (CM), publicada esta terça-feira. A sondagem tem por base uma investigação que decorreu de 14 a 17 de novembro, já depois de António Costa se ter demitido e de Marcelo Rebelo de Sousa ter anunciado que o país iria para eleições antecipadas.

Eleições internas do PS

Segundo o barómetro da Intercampus, Pedro Nuno Santos deverá vencer José Luís Carneiro nas eleições diretas para a sucessão de António Costa para a liderança dos socialistas, marcadas para os dias 15 e 16 de dezembro, tornando-se assim o próximo líder do Partido Socialista (PS).

Pedro Nuno Santos regista 30% dos votos, enquanto que o seu opositor direto não chegaria à liderança do PS por ter menos quatro pontos percentuais, ou seja, 26% dos votos.

Eleições legislativas

A sondagem coloca o ex-ministro das Infraestruturas à frente, tanto de José Luís Carneiro na luta interna do PS, como de Luís Montenegro, também nas eleições legislativas.

Cerca de 36% dos inquiridos escolheram Pedro Nuno Santos e 31% optaram pelo líder do PSD.

O líder do PSD perde também face a José Luís Carneiro, mas por uma margem mais estreita. As sondagens apontam para uma vitória de José Luís Carneiro de 34%, enquanto que Luís Montenegro se ficaria apenas pelos 30%

Nestas sondagens, também a taxa de indecisos é significativa, com respetivamente 33,4% e 35,4% do eleitorado a mostrar-se hesitante sobre qual candidato escolher.

Barómetro da Intercampus

De acordo com o barómetro, a amostra é constituída por 604 entrevistas com a seguinte distribuição: 288 homens, 314 mulheres; 128 pessoas entre os 18 e os 34 anos; 208 entre os 35 e os 54 anos; e 266 pessoas com 55 ou mais anos. Os trabalhos de campo decorreram entre 14 e 17 de novembro. O erro máximo é de aproximadamente 4,0%.

Últimas