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Lacerda Machado nunca foi administrador mas em 2021 passou a deter 0,5% do capital da Start Campus

Constituída em 2020 e situada na Torre 1 das Amoreiras, a empresa tem um único objetivo: construir em Sines um mega centro de dados à escala europeia.

SIC Notícias

O Ministério Público pedia 19 milhões de euros mas a Start Campus ficou obrigada a pagar apenas uma caução de 600 mil euros, nos próximos 15 dias. A empresa é arguida por tráfico de influências e oferta indevida de vantagem.

Constituída em 2020, a sede da Start Campus fica no décimo terceiro andar da Torre 1 das Amoreiras, tem um único objetivo: construir em Sines um mega centro de dados à escala europeia.

O processo de criação da empresa é escalpelizado pelo Ministério Público no despacho de indiciação a que SIC teve acesso mas aparentemente terá seguido os trâmites normais nestes casos.

A ideia do negócio terá partido mesmo da dupla Afonso Salema e de Rui Oliveira Neves, que viram naquela região do Alentejo Litoral o local ideal para
instalar o mega projeto que implicava um também mega investimento de três mil e 500 milhões de euros.

Foram à procura de investidores e terão conseguido convencer dois gigantes da indústria financeira mundial: os norte-americanos da Davidson Kempner, que entraram com cerca de três quartos do capital, ficando como acionistas maioritários, e os britânicos da Pioneer Point Partners com o resto.

O Ministério Público sublinha um pormenor: Lacerda Machado nunca foi administrador da empresa mas a partir de 2021 passou a ser dono de 0,5% do capital, um prémio que recebeu já depois do projeto estar lançado.

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