O dirigente socialista e atual ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, formalizou este sábado a candidatura a secretário-geral do Partido Socialista. É o primeiro a entrar na corrida da sucessão a António Costa, tendo Pedro Nuno Santos anunciado já uma comunicação ao país para segunda-feira.
“É imprescindível que, nesta hora, o PS saiba dar aos portugueses uma resposta à altura das suas responsabilidade como partido fundador do regime democrático, para quem a liberdade, a democracia e o Estado de direito são imprescindíveis à vida da República”, começou por dizer José Luís Carneiro, em Coimbra.
Ciente da “natureza e exigência do país”, José Luís Carneiro diz que se apresenta como candidato a secretário-geral do Partido Socialista “com a consciência do enorme desafio e responsabilidade”.
“É um imperativo de consciência em tempos tão difíceis”, declarou.
No discurso, proferido este sábado em Coimbra, o dirigente socialista aproveitou para agradecer ao ainda secretário-geral do PS e chefe do Executivo, António Costa, pela confiança que nele depositou e pelo “legado político de uma vida integralmente devotada ao ideário do Partido Socialista”.
Sobre a entrada de outros dirigentes na corrida à liderança do partido, José Luís Carneiro prometeu ser um “camarada fraterno e disponível para o engrandecimento do projeto político comum".
“Quaisquer que possam ser as diferenças de opinião que, circunstancialmente, nos distingam, a democracia enobrece-se pela elevação dos procedimentos e a sinceridade das condutas. É desse modo que todos poderão contar comigo. É com a humildade que exige a democracia”, concluiu.