O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) tem esperança de que a Assembleia da República não seja dissolvida e espera que haja vontade do PS em responder aos problemas do setor, tal como relata a dirigente nacional do sindicato, Fátima Monteiro.
Fátima Monteiro considera que a crise política atual "é consequência das opções políticas do próprio Governo" que, no seu entender, não tem correspondido às exigências dos trabalhadores.
"Parece que não, mas as lutas constantes também criam instabilidade", acrescenta, referindo-se às constantes manifestações que têm abalado, principalmente, a saúde e a educação.
"Queremos acreditar que dentro do PS há vontade política em responder aos problemas dos enfermeiros e dos trabalhadores em geral", sublinha.
"Desvalorização e desinvestimento causam mal-estar"
Fátima Monteiro acredita que pode não ser necessário dissolver a Assembleia da República e coloca a hipótese de existirem “alternativas dentro do próprio PS”, após a demissão de António Costa.
Reafirma que é imperativo que os trabalhadores da saúde sejam ouvidos porque "a desvalorização e o desinvestimento causam mal-estar" nos profissionais da área.
Independentemente dos desenvolvimentos das próximas horas, o SEP vai continuar em luta e não desmarcou a greve nacional agendada para sexta-feira.