Uma mulher está revoltada, porque viu adiada a intervenção para retirar o feto que morreu. Diz que chegou a apresentar-se no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, quando estava tudo preparado foi obrigada a voltar para casa.
O casal dirigiu-se ao hospital Beatriz Ângelo, Loures, para uma consulta de rotina esta terça-feira. O objetivo era saber como estava a correr a gravidez que já ia no oitavo mês.
A mulher de 32 anos foi então informada que o bebé estava morto.
Perante esta notícia, a equipa médica prescreveu medicação para induzir o parto, a única forma de retirada do feto nestes casos.
Diz o Correio da Manhã que o médico do Hospital Beatriz Ângelo terá sugerido que a mulher ficasse internada num quarto, com outras grávidas ou mães com recém-nascidos.
A mulher terá recusado, preferiu ir para casa.
O Hospital garante que ficou agendada a intervenção para esta quinta-feira, mas há uma segunda versão deste caso.
O casal disse ao Correio da Manhã que ficou marcada para quarta-feira a intervenção.
Mas, quando chegou, foi informado que a intervenção foi desmarcada.
Diz o Correio da Manhã que foi dito que havia casos mais urgentes e para voltar então esta quinta-feira.
A família diz-se chocada com a falta de vagas urgentes perante uma situação limite como esta e queixa-se que não foi disponibilizado qualquer apoio.
Em reação a esta queixa, o Hospital Beatriz Ângelo garante que caso essa necessidade seja identificada pelo médico assistente nos próximos dias, esse apoio será facultado.
Contactada pela SIC, a comissão de utentes diz que a confirmar-se o adiamento da intervenção, é lamentável e refere ainda que tem recebido queixas de constrangimentos no atendimento.