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Padre da Madeira começa a ser julgado por abuso sexual de menor

Anastácio Alves está acusado de cinco crimes de abusos sexuais contra um jovem de 13 anos. O último terá sido cometido em agosto de 2016, num jantar em casa dos avós da vítima, de quem seria amigo.

Diogo Freitas Martins

Marta Caires

Começou a ser julgado Anastácio Alves, o antigo padre da Ilha da Madeira acusado de abusar sexualmente de um jovem, em 2016. O sacerdote chegou a estar em parte incerta e no início deste ano apresentou-se na Procuradoria-Geral da República (PGR) para se entregar. Mas não foi aceite.

Ao contrário da primeira vez que apareceu em público, agora preferiu o silêncio. Em fevereiro, à porta da PGR, o antigo padre disse que estava disposto a colaborar com a justiça.

Anastácio Alves está acusado de cinco crimes de abusos sexuais contra um jovem de 13 anos.

O último terá sido cometido em agosto de 2016, num jantar em casa dos avós da vítima, de quem seria amigo. Meses depois a queixa chegou ao Ministério Publico (MP).

Era a terceira vez que era suspeito de abusos, só que as vítimas anterior recuaram.

Não aparecia desde 2018

Anastácio Alves foi padre no Funchal, mas acabou por ser transferido para Paris.

Em 2018, deixa de estar contactável e só voltou a aparecer este ano, quando resolveu ir pelo próprio pé à procuradoria geral da República para ser formalmente acusado.

Nunca houve mandado de detenção, mas o MP determinou que assim que fosse localizado seria formalmente acusado e, consequentemente, ficaria com termo de identidade e residência.

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