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Mosteiro de Seiça renasceu do abandono e está quase a reabrir portas

Depois de décadas ao abandono e de estar em avançado estado de degradação, o Mosteiro de Santa Maria de Seiça, na Figueira da Foz, está perto de reabrir portas após as obras de recuperação.

SIC Notícias

A visita da SIC em 2015 mostrava a situação do Mosteiro de Seiça. Um estado de abandono, uma quase ruína de um sítio, envolto em lendas e que tem acompanhado a história de Portugal, desde os primórdios da nacionalidade.

O patrocínio de D. Afonso Henriques deu-lhe importância. No Século XX passou a mãos privadas, mas o declínio acentuou-se a partir de 1976 já depois de ter sido uma fábrica de transformação de arroz.

Agora, mais de duas décadas depois da decisão do então presidente Pedro Santana Lopes de comprar o edifício para a autarquia, a nova vida do mosteiro está quase a nascer. O executivo anterior aprovou a obra que dura há cerca de dois anos.

Um antes que parecia votado apenas à memória, transformado agora em futuro de possibilidades. Isto, também com muito trabalho da SMS, a associação que defende o mosteiro, mas só atingido com ajuda do fundo europeu de desenvolvimento regional. Com atualizações, o valor da recuperação deverá superar os três milhões de euros acrescidos de IVA, cofinanciados pela união europeia a 85%.

Os monges de Cister há muito partiram, mas os muros que impediam o reviver do legado por eles construído, ergueram-se desta vez para acabar com o abandono de um património que até foi classificado este verão como monumento nacional.

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