O Sindicato Têxtil da Beira Baixa acusa sete empresas do setor de vários atropelos aos direitos dos trabalhadores. Por exemplo, salário diferente para as mesmas funções.
Esta manhã, o Sindicato Têxtil da Beira Baixa denunciou sete empresas do setor por alegado atropelo aos direitos dos trabalhadores. Em causa está, por exemplo, o pagamento de salário diferente a quem exerce as mesmas funções.
É longa a lista do Sindicato Têxtil da Beira Baixa que, esta manhã, à porta da Autoridade para as condições de trabalho da Covilhã desfiou o novelo do que dizem ser um sério atropelo aos direitos dos trabalhadores. Por exemplo, o uso ilegal de videovigilância em várias fábricas do distrito de Castelo Branco.
No mesmo fio de queixas, o sindicato pendura faltas injustificadas em dia de greve e a perda consequente da majoração das férias, o pagamento de salário diferente a quem exerce as mesmas funções, despedimentos injustificados e orelhas moucas ao pedido de aumento de salários.
A ACT recebe cerca de 20 pedidos de intervenção em sete empresa da Beira Baixa. Se, mesmo assim, nada mudar, o recurso à greve está no calendários das próximas ações de luta.
A estrutura sindical espera agora que a Autoridade para as Condições de Trabalho atue e que as empresas além de corrigirem supostas ilegalidades, aceitem negociar os acordos de empresa para ir além dos contratos coletivos de trabalho.