O Observatório de Violência Obstétrica expressou esta terça-feira "profunda preocupação" com a atual reorganização das maternidades da região de Lisboa e Vale do Tejo, alegando que implica sobrecarga para as restantes e provavelmente mais transferências para o privado.
A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde anunciou na segunda-feira que até 31 de janeiro de 2024 haverá em Portugal continental 27 maternidades em funcionamento pleno, de um total de 41, sendo que 10 urgências de ginecologia e obstetrícia, sobretudo em Lisboa e Vale do Tejo, vão manter encerramentos rotativos, no âmbito da "Operação Nascer em Segurança".