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"Não é não": Montenegro volta a excluir Chega de qualquer acordo político

"Eu nunca farei um acordo político de governação com o Chega", garante o líder do PSD, em conferência de imprensa na sede nacional do partido.

Luís Montenegro
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Inês Timóteo

Marta Caires

Inês de Oliveira Martins

Luís Pinto

Ricardo Pereira

O presidente do PSD afirmou esta quarta-feira que "não é não" e excluiu o partido Chega de qualquer "acordo político de governação" que venha a ter de fazer no futuro, dizendo que "não vale a pena alimentar mais este assunto".

Em conferência de imprensa na sede nacional do partido, no final de reuniões com sindicatos e associações na área da educação, Luís Montenegro foi questionado sobre a declaração que fez na noite eleitoral da Madeira, em que disse que não haveria qualquer solução governativa nem na Região nem no Continente com este partido.

"O mesmo é dizer que nós não vamos governar nem a Madeira, nem o país com o apoio do Chega, porque não precisamos", salientou, no domingo, Luís Montenegro.

Esta quarta-feira, desafiado a clarificar o que acontecerá se precisar do partido liderado por André Ventura após as próximas legislativas, respondeu: "É muito simples, não é não".

"Eu nunca farei um acordo político de governação com o Chega", disse, considerando que tem sido claro desde o Congresso do PSD, no verão de 2022.

"Sei que se faz uma grande teorização acerca da fórmula que escolhi para exprimir a minha posição - foi sempre a mesma, por ventura de maneiras diferentes. Chegou uma altura em que não vale a pena alimentarmos mais esse assunto: não é não", reforçou.

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