A falta de professores pode comprometer o plano criado para ajudar alunos a recuperar o que perderam na pandemia. Foi prolongado mais um ano letivo e aposta, sobretudo, nas disciplinas de português e matemática. Mas os especialistas duvidam que se consiga mesmo recuperar porque, no caso da lingua portuguesa, nunca faltaram tantos professores.
Entrou em vigor em plena pandemia para garantir o sucesso de todos os alunos. Devido aos confinamentos e às greves nas escolas, a decisão do Minisério foi clara: prolongar mais um ano o plano de recuperação das aprendizagens com especial atenção nas áreas de português e de matemática, um reajuste que pode estar em causa devido à falta de professores.
A situação é, sobretudo, preocupante a português. Nunca faltaram tantos docentes como este ano letivo.
Também a instabilidade gerada pelas greves pode dicultar o cumprimento do plano, que permitiu a entrada de 1200 técnicos especializados nas escolas públicas.
Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Escolas Públicas, lembra que esta medida é também importante para a saúde mental dos alunos.
Fica agora nas mãos dos agrupamentos por em prática o plano.