O anuncio, que foi enviado aos meios de comunicação este domingo, dá conta das alterações nas chefias destas forças de segurança. O tenente-general Rui Veloso foi nomeado comandante-geral da Guarda Nacional Republicana e o superintendente-chefe José Barros Correia foi escolhido para ser o novo diretor nacional da Polícia de Segurança Pública.
O novo diretor nacional da PSP, José Barros Correia, que substitui Magina da Silva, desempenha as funções de diretor dos Serviços Sociais da PSP, desde 2018.
José Barros Correia, 58 anos, é licenciado em Ciências Policiais e tem uma pós graduação em Relações Internacionais. Entre 2008 e 2014 desempenhou a função de Comandante Regional dos Açores, antes de ser oficial de ligação em São Tomé e Príncipe.
Magina da Silva, segundo o Ministério da Administração Interna, “pediu a cessação de funções” e deverá ser oficial de ligação deste ministério, em Paris.
Rui Ribeiro Veloso, o novo homem do leme da GNR
O tenente-general Santos Correia abandona as atuais funções por atingir o limite de idade de passagem à reserva a 31 de agosto.
Rui Veloso, 53 anos, foi promovido há uma semana a tenente-general e vai ser o primeiro oficial da GNR a ser comandante-geral. O seu trajeto começou no Centro de Instrução de Operações Especiais, em Lamego. Posteriormente, integrou o curso de oficiais para a GNR e licenciou-se em ciências militares.
Formou-se também em Direito e é doutorando em Direito e Segurança na Faculdade Nova de Lisboa. Também já comandou os destacamentos de trânsito de Carcavelos , Albufeira, Torres Vedras e Lisboa. No seu currículo conta ainda com o cargo de comandante do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (Hoje, Unidade de Emergência de Proteção e Socorro).
No comunicado, o Governo agradece aos dirigentes cessantes, Santos Correia e Magina da Silva, "a elevação institucional, o profissionalismo e a entrega abnegada à missão de serviço público que desenvolveram".
A tomada de posse de Rui Veloso e de Barros Correia realiza-se no próximo dia 4 de setembro.