O Governo garante estar a criar soluções para atrair e reter mais militares nas Forças Armadas portuguesas. Faltam mais de 7 mil e, só no ano passado, saíram mais de 2.000 militares do setor público
A ministra da Defesa esteve esta manhã na Base Naval de Lisboa, dia em que chegou o navio NRP Setúbal após uma missão de 4 meses.
Sobre as críticas quanto à falta de elementos nas Forças Armadas, a ministra garante estar a trabalhar em soluções para reter e atrair mais efetivos.
"A questão das dificuldades de recrutamento e retenção sobretudo têm vindo a ser reconhecidas em Portugal e noutros países que enfrentam essas dificuldades. Temos feito um conjunto de medidas para lidar com estas dificuldades", disse.
Questionada sobre uma noticia do semanário Expresso de sexta-feira, de que a Marinha e o Exército registaram máximos de saídas inesperadas em 2022, tendo as Forças Armadas portuguesas perdido nesse ano 7,2% dos efetivos, a ministra disse que estão em curso um conjunto de medidas para lidar com estas dificuldades.
Helena Carreiras acrescentou que os valores registados prendem-se também com as medidas excecionais no âmbito da covid 19.
"De salientar que em relação aos dados divulgados há uma situação que ajuda a explicar o volume de saídas nos últimos anos. Tem a ver com as medidas excecionais no âmbito da covid 19, uma situação excecional que permitiu prorrogar contratos e conter saídas", disse.