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Santa Maria: afastada relação entre bactéria e morte de bebé

O diretor de infecciologia do Santa Maria, Álvaro Aires Pereira, explica o caso da morte de um bebé no serviço de neonatologia do hospital, garantindo que não há relação entre a bactéria Klebsiella e a morte de uma criança.

SIC Notícias

O Hospital de Santa Maria esclareceu, na manhã desta sexta-feira, que desde a semana passada teve 15 bebés internados na Neonatologia colonizados com a bactéria multirresistente que obrigou a encerrar o serviço. Três tiveram alta e um morreu, mas a causa da morte não tem qualquer relação causal com a bactéria.

Ao dia de hoje, estão internados 11 bebés colonizados com a bactéria e dois negativos.

Questionado sobre a morte de um bebé, o diretor de Infecciologia do Hospital de Santa Maria, Álvaro Aires Pereira, garantiu que não há qualquer relação entre a bactéria e o óbito.

"Quando [o bebé] faleceu não havia suspeita de nenhuma infeção, portanto estava sem antibiótico. Descobrimos em exames que fez, que tinha esta bactéria. [Mas] teria falecido com esta bactéria ou com outra qualquer", esclareceu.

Entretanto, também o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) referiu que os bebés positivos estão clinicamente estáveis e o Grupo Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos do CHULN "está a acompanhar a situação de acordo com as normas da Direção-Geral da Saúde".

O serviço de Neonatologia do hospital está encerrado para novas admissões e os bebés "não foram nem vão ser transferidos" para outros hospitais, assegurou o CHULN.

"A resposta nesta área é assegurada por meios internos do CHULN e através de articulação com a rede durante os procedimentos de boas práticas necessários para resolver a situação", garantiu.

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