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Bloco de Esquerda acusa a "EasyJet de estar a ir contra a lei"

A líder do Bloco de Esquerda foi ao último dia de greve dos funcionários da companhia aérea EasyJet. Mariana Mortágua apoia os trabalhadores e fala em "greve justa".

SIC Notícias

Mariana Mortágua foi esta terça-feira ao aeroporto de Lisboa para ouvir as reivindicações dos trabalhadores da EasyJet. A líder do Bloco de Esquerda acusa a companhia de violar a lei da greve e de tratar os portugueses como trabalhadores de segunda.

“A EasyJet trata os trabalhadores de Portugal como trabalhadores de segunda, paga-lhes metade, um terço do salário, cobra-lhes mais horas de voo e não lhes dá as mesmas condições de trabalho, com condições de entrada na carreira, que são muito próximas ou até mesmo do salário mínimo nacional", disse.

Mortágua realça que a companhia não respeita o direito dos trabalhadores de fazerem greve e que os tem “coagido" a "não fazerem greve”.

Os trabalhadores da EasyJet estão em greve para reivindicar condições salariais semelhantes às dos restantes colegas que trabalham na companhia noutros países da Europa.

"Está a ir contra a lei, não pode querer ser uma companhia em Portugal, ter slots no aeroporto de Lisboa e não cumprir a lei da greve e é uma greve justa, porque estes trabalhadores recebem muito menos que os seus colegas, com quem trabalham lado a lado, e um salário que não lhes permite ter uma vida digna.”, sublinhou a líder do Bloco.

A greve dos tripulantes de cabine da EasyJet termina esta terça-feira, depois de cinco dias de protestos.

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