A Ordem dos Médicos alerta, esta quarta-feira, para a falta de cirurgiões no Hospital Fernando de Fonseca, mais conhecido como Amadora-Sintra. A unidade precisa de ter 30 médicos e atualmente tem cerca de metade dos profissionais necessários.
No entanto, a situação ainda pode piorar. Oito cirurgiões pretendem deixar o serviço nos próximos meses, depois de, na semana passada, um grupo de onze elementos ter ameaçado pedir demissão.
Para resolver (ou pelo menos melhorar) o cenário vivido no Amadora-Sintra, a Ordem dos Médicos apela ao diálogo com a nova administração. A principal preocupação passa pela segurança dos utentes.
Novo presidente já foi condenado
O novo presidente do Amadora-Sintra, Luís Miguel Gouveia, regressou no início de julho ao hospital, dois anos depois de ter sido condenado por infrações financeiras quando era administrador da mesma unidade de saúde.
Luís Gouveia foi condenado a pagar 13.260 euros, num processo que também sancionou o então presidente do Hospital, Luís Marques.
Em declarações à SIC, Luís Gouveia afirma que “todas as decisões encontravam-se sustentadas em pareceres jurídicos, não representado qualquer conduta dolosa”.