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37 médicos internistas do Amadora-Sintra pediram dispensa

Há sinais de instabilidade em vários hospitais da grande Lisboa. Para além dos médicos recusarem exceder horas extras, ainda o diretor clínico do Centro Hospitalar Lisboa Central foi afastado cargo que ocupava há três anos.

SIC Notícias

Trinta e sete médicos de medicina interna do hospital Amadora-Sintra apresentaram esta terça-feira pedidos de dispensa. Recusam trabalhar mais dos que as horas extraordinárias previstas na lei, à semelhança do que aconteceu no serviço de obstetrícia do Santa Maria.

Esta decisão vai afetar sobretudo o serviço de urgência do Hospital Fernando Fonseca que serve os concelhos de Amadora e Sintra e terá impacto já nas escalas deste mês.

O hospital, a Direção Executiva do SNS e o Ministério da Saúde têm agora de encontrar uma solução para garantir a capacidade de resposta de um dos do Serviço de Urgência com maior pressão.

Já no Centro Hospitalar Lisboa Central, Pedro Soares Branco foi exonerado do cargo de diretor clínico por "razões de serviço". É esta a justificação apresentada pelo gabinete do ministro Manuel Pizarro.

Não há mais detalhes sobre o que está na origem desta decisão e para o ministro da Saúde são assuntos normais que acontecem nos conselhos de administração.

Apesar de deixar a direção, o médico deverá continuar como responsável da especialidade de medicina física e de reabilitação do centro hospitalar que agrega o São José, Capuchos, Estefânia, Curry Cabral e a Maternidade Alfredo da Costa.

Pedro Soares Branco foi nomeado diretor clínico por Marta Temido, em 2020. Contactado pela SIC, o médico não quis prestar declarações sobre a demissão.

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