O Presidente da República defendeu uma reflexão sobre a lei, considerando que há “uma zona cinzenta”, mas que está prevista a possibilidade de a subvenção parlamentar financiar assessores para trabalho político e partidário.
No dia seguinte às buscas na casa de Rui Rio e na sede do PSD, por uso indevido de dinheiro público, Marcelo Rebelo de Sousa comentou a legislação que determina o financiamento parlamentar.
O chefe de Estado disse aos jornalistas que a lei em questão foi alterada em 2010 e que desde esse ano a mesma prevê que os deputados recebam uma subvenção para encargos de assessoria, para atividade política e partidária e para outras despesas de funcionamento.
Marcelo deixou questão
Marcelo referiu que existe assim “uma zona cinzenta onde entra, ou não, a possibilidade de integrarem as tais despesas para assessoria". Então, o Presidente da República questionou: “São ou diferentes ou podem conjugar-se, se os assessores forem importantes para a atividade política partidária?". Marcelo rematou dizendo que esta é uma reflexão que deve ser feita no futuro.