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"Recicla Mania": centenas de crianças aprendem a reciclar nas praias

Os tabuleiros gigantes do "Recicla Mania" foram abertos na praia da Torre, em Oeiras, pela terceira vez na linha de Cascais. No ano passado, a iniciativa chegou chegou a mais de dois mil jovens em todo o país.

SIC Notícias

Centenas de crianças juntaram-se esta manhã na praia da Torre em Oeiras, para aprender a reciclar, através de uma iniciativa pedagógica organizada pela Sociedade do Ponto Verde (SPV).

Desta vez, os jovens foram os verdadeiros peões do jogo. Os tabuleiros gigantes do "Recicla Mania" foram abertos na praia da Torre em Oeiras pela terceira vez na linha de Cascais.

A iniciativa da Sociedade do Ponto Verde permite a crianças de escolas e colónias de férias meterem os pés na areia até ao final de julho.

"No verão, sentimos esta necessidade de ir à praia, para impactar as crianças, de modo a que eles tenham bons hábitos nestas férias. (…) Para serem os influenciadores do futuro, e que expliquem aos pais e aos amigos e tenham essa educação para o ambiente", explica Ricardo Lagoa, coordenador de marketing e comunicação da SPV.

Reciclar nunca foi tão importante e, para as crianças, aprender é mais fácil quando se divertem. “A atividade é uma forma muito simples e ligeira de fazer aquilo que nós pretendemos”, afirma Ricardo Lagoa.

Fasquia sobe no segundo ano do projeto

É o segundo ano consecutivo desta iniciativa. No ano passado, o "Recicla Mania" chegou a mais de dois mil jovens.

Agora, espera-se que o número aumente. De norte a sul do país, jovens e crianças entre os seis e os treze anos reciclam em 20 praias.

“Eles são muito mais conscientes”

A Sociedade do Ponto Verde, em conjunto com a Agência Portuguesa do Ambiente, trabalha para promover e sensibilizar a prática da reciclagem. Ensinar as próximas gerações é a prioridade.

“Na nossa escola também existe essa questão da reciclagem e acho que eles cada vez mais levam isso para casa. Agora, muitas vezes são as crianças que ensinam os mais velhos. Ou seja, eles estão muito mais conscientes”, conta Cristiano Agulhas, professor da Escola EB1/JI Casal da Barôta.

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