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Farmacêuticos do SNS em greve pela revisão e atualização das grelhas salariais

Hoje a greve abrange todo o território continental e as regiões autónomas. Na próxima terça e quinta-feira repete-se em vários distritos do país.

SIC Notícias

Os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde cumprem hoje o primeiro de três dias de greve agendados para este mês.

A valorização da profissão e a revisão e atualização das grelhas salariais são algumas das reivindicações. Exigem um avanço nas negociações com a tutela e acusam o Ministro da Saúde de falta de vontade política para resolver a situação.

Hoje, a greve abrange todo o território continental e regiões autónomas, no dia 27 decorrerá nos distritos de Beja, Évora, Faro, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira e a 29 será nos distritos de Braga, Bragança, Porto Viana do Castelo e Vila Real, Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu.

Depois de uma reunião, em janeiro, com a tutela da Saúde considerada pelo sindicato uma "absoluta desilusão", a estrutura sindical diz que houve outras reuniões entretanto, mas sublinha que em nenhuma houve avanços efetivos nas negociações, considerando que "falta vontade política ao ministro da Saúde" para resolver a situação.

"Nas instituições, os quadros são completamente insuficientes e cada vez são mais insuficientes, porque as pessoas estão a sair (...). Temos 1.000 farmacêuticos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que estão a sair", alertou o presidente Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, Henrique Reguengo.

A valorização da profissão, com a consequente revisão e atualização das grelhas salariais face às habilitações académicas e profissionais dos farmacêuticos, a contagem integral do tempo de serviço no SNS para efeitos de promoção e progressão na carreira e a vinculação efetiva dos farmacêuticos a exercer nos serviços públicos com contratos precários são algumas das reivindicações.

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