Saúde e Bem-estar

Medicamentos sem receita médica mais caros nas farmácias do que nas parafarmácias

Estudo da DECO, a um cabaz de 26 fármacos de venda livre, encontou preços 14% mais altos. Saiba quais são os distritos onde são mais baratos e onde os utentes pagam mais.

Catarina Lúcia Carvalho

Catarina Marques

Sérgio Campos

Diogo Rodrigues

Um estudo da defesa do consumidor concluiu que alguns medicamentos sem receita médica são mais caros nas farmácias do que nas parafarmácias. Num cabaz com 26 fármacos de venda livre, a DECO PROTESTE encontrou uma diferença de preços que chega aos 14%

Desta vez, o cabaz avaliado pela DECO PROTESTE é de medicamentos não sujeitos a receita médica: 26 fármacos, dos mais vendidos em Portugal, como B enuron, Daflon ou Voltaren emulgelex gel.

A DECO concluiu que, nas farmácias, esta amostra de medicamentos é mais cara.

A diferença de preço chega a mais 14% do que noutros canais de distribuição, como espaços de saúde das grandes superfícies e parafarmácias.

Como exemplo, a DECO encontrou Ben-u-ron 500 mg a 2,52€ em média num hipermercado e a 2,79€, em média, na farmácia (+27 cêntimos).

No Daflon (1000 mg), a diferença de preço era de quase mais 3 euros nas farmácias.

O Voltaren Emulgelex Gel (20 mg/g) estava 2 euros mais caro nas farmácias também.

A DECO concluiu que, na maioria dos casos, o consumidor poupa mais se comprar nos espaços de saúde hipermercados ou supermercados.

Os resultados do estudo revelam ainda que é em Castelo Branco, na Guarda e em Santarém que os medicamentos de venda livre são mais baratos. Beja é o distrito onde os utentes pagam mais por esses fármacos.

A DECO pede aos consumidores que estejam atentos e comparem preços para conseguirem fazer as escolhas mais económicas.

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