André Ventura acusa António Costa de má educação e de incapacidade em lidar com a crítica. O Presidente do Chega considera que o primeiro-ministro aproveitou as caricaturas presentes nos cartazes para se vitimizar.
“O Chega não esteve presente, nem se mobilizou para os protestos que ocorreram. Não fomos nós, mas também acho que se fossemos, não viria mal ao mundo”, esclareceu o líder do Chega.
Apesar de não ter participado, André Ventura considera que a acusação de racismo de António Costa aos cartazes apresentados pelos professores em Peso da Régua foi um “aproveitamento”.
“Acho que o senhor primeiro-ministro quis aproveitar claramente a ocasião e a caracterização daqueles cartazes para se vitimizar. Não consigo compreender honestamente em que é que aqueles cartazes traduzem qualquer expressão de racismo ou qualquer questão com pessoas racionalizadas”, esclarece Ventura.
O primeiro-ministro acusou os professores este fim de semana de utilizarem “cartazes racistas” nos protestos. António Costa referia-se a cartazes em que é possível ver a caricatura do chefe de governo, acompanhada pela palavra "demissão".Apesar de ter sido aplaudido por populares em Peso da Régua, o primeiro-ministro foi interpelado pelos professores em protesto.
Para o líder do Chega, esta atitude revela uma incapacidade de António Costa de lidar com oposição e recorda ainda um momento menos positivo do chefe do Executivo.
“Isto mostra um primeiro-ministro irascível, incapaz de lidar com a crítica e, sinceramente, com muita falta de educação e eu acho que António Costa já mostrou no Terreiro do Paço que não é o homem mais educado do mundo”, relembra Ventura.
O evento a que André Ventura se refere, no Terreiro do Paço, foi quando António Costa foi abordado por um cidadão, durante uma arruada em Lisboa, exaltando-se depois de ser acusado de estar de férias durante os incêndios em Pedrógão Grande.