Uma das maiores preocupações dos últimos anos tem sido a chamada geração "Nem-Nem", que constitui jovens entre os 15 e os 29 anos que nem estudam, nem trabalham.
O número de jovens na Europa está a recuar e, também está a recuar o número de jovens na Europa que não estudam nem trabalham. Porém, Portugal encontra-se entre os países com melhor desempenho.
São conhecidos como jovens "nem, nem", em que nem estudam, nem trabalham, de acordo com os dados do Eurostat, o gabinete de estatísticas de Bruxelas
No ano passado,11,7% dos que têm entre 15 e 29 anos, espalhados pelos países europeus, assim andavam, nem uma coisa, nem outra.
O valor até tem vindo a descer, sendo que no ano anterior tinha sido um pouco superior a 13%, um valor distante do pico registado há uma década acima dos 16%.
O Eurostat, no relatório conhecido esta sexta-feira, dá a conhecer que um terço dos Estados Membros já atingiram um dos objetivos traçados, ou seja, uma taxa abaixo dos 9% até 2030.
A liderar esta tabela, com menos jovens enquadrados neste perfil, numa espécie de limbo sem a rotina de um trabalho ou afastados da escola, encontram-se os Países Baixos com uma taxa ligeiramente acima dos 4%.
Seguem-se Suécia, Malta, Luxemburgo ou Dinamarca. Portugal está em sexto lugar, sendo que a taxa, por cá, fica perto dos 8,5%, à frente da Eslovénia Alemanha e Irlanda.
De acordo com o Eurostat, o pior desempenho encontra-se na Roménia, sendo que quase 20% dos jovens não trabalha, nem estuda.
As jovens romenas são as mais afetadas e o gabinete de estatísticas de Bruxelas sublinha que, neste caso, é preciso ter em conta o papel da mulher em certas sociedades, entre convenções e pressões sociais. Mesmo quando o trabalho aparece, os salários são mais baixos e os empregos mais precários.