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Fenprof faz queixa de escolas que marcaram faltas injustificadas a professores

De acordo com a organização sindical, houve várias escolas cujos diretores marcaram faltas injustificadas ou instauraram procedimentos disciplinares a docentes que aderiram à greve de 17 de março.

MANUEL DE ALMEIDA

Lusa

SIC Notícias

A Fenprof vai esta quinta-feira ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa para identificar as escolas que instauraram procedimentos disciplinares contra professores que participaram na greve da função pública e para apresentar a lista dos docentes visados.

De acordo com a organização sindical, que foi notificada pelo próprio DIAP para o envio detalhado dos casos conhecidos, houve várias escolas cujos diretores marcaram faltas injustificadas ou instauraram procedimentos disciplinares a docentes que aderiram à greve de 17 de março.

Está em causa a paralisação convocada pela Frente Comum para aquele dia e que, nas escolas, coincidia com a greve por tempo indeterminado convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop), que ainda decorria. Para a segunda, tinham sido decretados serviços mínimos, mas não para a primeira.

Ministro nega ter dado orientações

O ministro da Educação, João Costa, nega ter dado orientações para a marcação de faltas injustificadas. Na última reunião com a tutela, na passada segunda-feira, Mário Nogueira acabou por abandonar as negociações e acusar o Governo de postura anti-democrática.

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