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Operação WORKER: 15 portugueses libertados de situação de "escravatura moderna"

Na investigação da PJ, que contou com a participação da Guardia Civil, foram detidos dois cidadãos portugueses. São suspeitos da prática do crime de tráfico de pessoas.

(Arquivo)
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SIC Notícias

A Polícia Judiciária (PJ) informa que, através da Diretoria do Norte, colaborou ativamente com a Guardia Civil de Alava – País Basco – Espanha, na investigação e posterior detenção de dois cidadãos portugueses, indiciados pela prática do crime de tráfico de pessoas.

No âmbito da operação a que atribuiu o nome “WORKER”, foi possível desmantelar “um grupo criminoso” e libertar “15 cidadãos portugueses que se encontravam numa real situação de escravatura moderna”.

“As vítimas eram captadas em Portugal, em zonas rurais do Norte do País, e transportadas para as zonas onde tinham que exercer a atividade laboral, sem apoios familiares e em estado de total vulnerabilidade”; explica a PJ, no comunicado enviado às redações.

Essas pessoas “ficavam alojadas em casas velhas e insalubres e eram obrigadas a realizar jornadas de trabalho de 12 horas diárias, sete dias por semana, em condições infra-humanas, sob coação e ameaças permanentes”.

As vítimas foram, entretanto, acolhidas por instituições espanholas, para posteriormente serem transportadas para Portugal.

Os suspeitos, de 36 e 42 anos de idade, têm nacionalidade portuguesa mas residiam em Espanha. Ambos têm “antecedentes criminais por este tipo de ilícito”.

Uma vez presentes às autoridades competentes do Reino de Espanha, foi-lhes decretada a medida de coação de prisão preventiva, a mais gravosa.

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