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‘Castigo’ ao Chega? PS diz que decisão de Santos Silva não é sanção

Santos Silva excluiu o Chega de delegações das suas visitas a parlamentos estrangeiros. O PS considera que a decisão tem base formal e que não é uma sanção, mas sim uma consequência das ações do partido.

SIC Notícias

O deputado do PS Pedro Delgado Alves diz que a decisão do Presidente da Assembleia da República tem base formal e considera que é uma consequência do comportamento do Chega e não uma sanção.

“Não é uma sanção. É apenas dizer que quem não está disponível para respeitar um chefe de Estado estrangeiro, seguramente não pode arriscar a credibilidade que a Assembleia da República quer que os nossos Estados aliados tenham por esta instituição”, afirma.

O PS diz ainda que a decisão de Santos Silva “tem base formal”, sendo que é o Presidente da Assembleia da República que a representa externamente e que, por isso, nesse quadro, define como a representação opera.

Santos Silva exclui Chega de delegações das suas visitas a parlamentos estrangeiros

O presidente da Assembleia da República excluiu o Chega das delegações das visitas a parlamentos estrangeiros, após o incidente na sessão de boas-vindas a Lula da Silva, que será discutido em conferência de líderes em 10 de maio.

"Este critério aplica-se de imediato e significa a exclusão de qualquer representante do Grupo Parlamentar do Chega", lê-se na nota divulgada.

André Ventura fala numa atitude vingativa E defende que a aplicação de sanções, que considera “infantis e vingativas”, desprestigiam Augusto Santos Silva.

Recorde-se que as comemorações do 25 de Abril ficam marcadas pelos protestos do Chega contra a presença do Presidente brasileiro, Lula da Silva, no Parlamento.

Os deputados do Chega levantaram-se e empunharam três tipos de cartazes, onde se liam "Chega de corrupção", "Lugar de ladrão é na prisão" e outros com as cores das bandeiras ucranianas.

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