O primeiro-ministro diz que o protesto do Chega foi irrelevante e o momento menor da cerimónima de boas vindas a Presidente do Brasil. António Costa sublinha que o partido de André Ventura não respeitou as instituições e não se soube comportar "civilizadamente à mesa da democracia".
O primeiro-ministro começa por explicar que cada um dos 230 deputados que a Assembleia tem, não vale menos que cada um dos deputados do Chega.
Com isto, António Costa sublinha que a maioria dos deputados, que “respeitam e amam a liberdade e a democracia”, respeitaram a vinda do chefe de Estado de um país irmão. Em contrapartida, a “ultra-minoria”, defende o primeiro-ministro, “precisou de fazer barulho para suplantar em ruído a falta de representação popular que efetivamente tem”.
A esmagadora maioria não se revê no Chega e a atitude que o partido teve na Assembleia esta terça-feira “não é regra, é só exceção”.
“O Chega foi o que o Chega é, não tem respeito pelas instituições, não se sabe comportar civilizadamente à mesa da democracia e não sabe respeitar a nossa história e a nossa relação com os nossos povos irmãos”, remata o chefe do Executivo.