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Governo quer alterar regime de trabalho de médicos dedicados às urgências

Dois sindicatos, Federação Nacional de Médicos (FNAM) e Sindicato Independente dos Médicos (SIM), em desacordo quanto à proposta do Governo.

SIC Notícias

O Governo quer alterar o regime de trabalho dos médicos dedicados ao trabalho na urgência. Propõe que sejam 36 horas por semana divididas em jornadas de 12 horas em três dias. Um dos sindicatos médicos apoia à medida, o outro critica.

São já varios os hospitais com equipas de médicos dedicadas a urgência, mas até agora não havia nenhuma regulamentação desse horário de trabalho.

O Ministério da Saúde propõe agora que os clínicos trabalhem 36 horas por semana, menos quatro dos que atualmente, que serão divididas em três dias com 12 horas seguidas de trabalho.

A Federação Nacional de Médicos (FNAM) discorda. A FNAM não coincide com a do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que está satisfeito com a proposta do Governo por regular finalmente o trabalho dos médicos que voluntariamente optam por trabalhar apenas na urgência quer seja externa, o chamado banco, ou interna como por exemplo acontece nos cuidados intensivos ou intermédios.

A proposta de organização do trabalho feito em urgencias prevê que os médicos aceitem fazer parte de uma equipa dedicada à urgência por períodos de três meses, com acréscimo de um dia de férias por ano e inclui também um suplemento salarial que o Governo ainda não apresentou aos sindicatos.

Uma nova grelha salarial é reinvindicada quer pela Federação Nacional dos Médicos quer pelo sindicato independente.

Esse pacote deverá também incluir um novo modelo de pagamento por incentivos e a regulamentação sobre a dedicação plena prevista no estatudo do SNS aprovado no final do ano passado.

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