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Governo devia "demarcar-se" da posição de Lula de que UE estimula guerra na Ucrânia, diz Rangel

"PSD não pode deixar de discordar, criticar e lamentar as opções de política externa do Brasil no que à invasão da Ucrânia e à guerra de agressão da Rússia diz respeito", diz vice-presidente do PSD, Paulo Rangel.

SIC Notícias

Lusa

O vice-presidente do PSD, Paulo Rangel, instou este domingo o Governo a "tomar uma posição pública e formal" demarcando-se das declarações do Presidente brasileiro de que a União Europeia, NATO e EUA estão a estimular a guerra na Ucrânia.

"O PSD não pode deixar de discordar, criticar e lamentar as opções de política externa do Brasil no que à invasão da Ucrânia e à guerra de agressão da Rússia diz respeito. O Governo português - enquanto órgão de soberania responsável pela condução da política externa -, respeitando por inteiro a soberania do Brasil, através do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro dos Negócios Estrangeiros, não pode deixar de se demarcar, pelas vias diplomáticas adequadas mas também publicamente, da afirmação de que a União Europeia, a NATO e os Estados Unidos estão a fomentar e a estimular a guerra", afirmou Rangel.

Segundo sustentou, "com a mesma franqueza e, até, desassombro com que o Presidente do Brasil fala da cumplicidade e intervenção da União Europeia e procura suavizar ou omitir a responsabilidade do regime de Putin, o primeiro-ministro António Costa deverá afirmar a posição de Portugal a favor do direito internacional, da integridade territorial da soberania ucraniana e da paz".

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