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Morte de agente da PSP: Judiciária "tem todo o tempo do mundo" para deter Clóvis Abreu

Terceiro suspeito do homicídio do agente da PSP Fábio Guerra está foragido há mais de um ano.

SIC Notícias

O diretor-nacional da Polícia Judiciária foi esta quinta-feira ouvido como testemunha no julgamento dos dois ex-fuzileiros acusados do homicídio do agente da PSP Fábio Guerra, em Lisboa. Questionado sobre o facto do terceiro suspeito do crime, Clóvis Abreu, continuar foragido, Luís Neves assegurou que a PJ “não vai desistir” de o localizar.

“Nós não vamos desistir e temos uma coisa que nem todos têm. Temos tempo. Temos todo o tempo do mundo. Temos o nosso esforço, o nosso querer, a nossa motivação, que vai naturalmente continuar”, afirmou o diretor-nacional da PJ à saída do Campus de Justiça.

Para Luís Neves, “não foi por falta de esforço e de empenho” que não se concretizou o objetivo de levar o terceiro suspeito à Justiça, O responsável criticou ainda a posição do advogado que defende Clóvis Abreu.

“É precisamente o contrário do que o doutor Aníbal Pinto diz, que é que Clóvis está pronto a entregar-se quando nós quisermos”, sublinhou Luís Neves.

Dois ex-militares respondem por homicídio

Os ex-fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko estão a ser julgados por um crime de homicídio qualificado, três crimes de ofensas à integridade física qualificadas e um crime de ofensas à integridade física simples.

O agente Fábio Guerra, de 26 anos, morreu a 21 de março de 2022 no Hospital de São José, em Lisboa, depois de vários dias em coma. Sofreu “graves lesões cerebrais” ao ser agredido à porta de uma discoteca, em Lisboa, quando estava acompanhado por vários colegas.

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